domingo, 18 de agosto de 2013

O despertar da liberdade



São como nos dias de chuva em que queremos ficar do lado de fora, sentindo as gotas de chuva tocarem nosso rosto cansado e os minutos subsequentes roubarem a nossa juventude. São como os sorrisos e risadas das pessoas certas. São como o desbravar de um corpo. São como os momentos antes de falar uma verdade, ou uma mentira. São como domingos nublados e paixões alucinantes. São como febres janeiras, fevereiras e chuvas marciais.São assim os sopros de liberdade, as epifanias e as angústias desconcertantes. É assim, vermelho e roxo e bege quase tudo que nos rouba a zona de conforto. É assim a Psicologia. 
É assim por que poderia ser qualquer outra ciência, e qualquer outra seria igualmente nobre, mas nenhuma tão aparentada com a filosofia. Nenhuma tão pretensiosa do ser. Nenhuma tão pulsante e incômoda. Nenhuma tão extraordinária. Assim é o feminismo, e a lírica das múltiplas, metamúltiplas e paramúltiplas sexualidades e desdobramentos corpóreos. Assim é o que vive, o que pulsa, grita e ama dentro de cada um de nós, assim sou eu. Assim é o convite que vos faço para acompanhar aqui no blog uma sessão de fotografias que visam retratar a multiplicidade e todas as demais coisas passionais que gritam em todos nós.

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